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RPG e a teoria da consciência histórica: pensando a relação entre a cultura jovem e a cultura histórica no âmbito da aprendizagem

1. Proponentes: Adriel e Caio Cobianchi da Silva

2. Titulação e Vínculo Institucional: Doutorando em História pela UFMT. Professor efetivo pela Seduc-MT. Possui pesquisas relacionadas à América portuguesa e à relação entre RPG e aprendizagem histórica.

3. E-mail: caiocobianchi@hotmail.com; fone: (65) 981346161

4. Limite de vagas: 10 vagas

5. Ementa:   O presente minicurso procura apresentar o RPG de forma a incentivar sua prática nas aulas de História, apontando suas potencialidades e limites. De uma parte, propõe-se adentrar o universo do jogo, sua dinâmica, regras e possibilidades didáticas. De outra, pretende-se analisá-lo a partir de uma base teórica.  Parte-se da teoria da consciência histórica, segundo a qual todo ser humano institui sentido para as mudanças temporais a partir da relação entre passado, presente e futuro. A partir de experiências e pesquisas já realizadas, busca-se apresentar mais o que os estudantes aprendem jogando do que o que devem aprender

6. Programação: 1º dia: apresentar a dinâmica, regras e possibilidades de aplicar o RPG em sala de aula. 2º dia: apresentar experiências e pesquisas realizadas com o RPG e fazer reflexões a partir da teoria da consciência histórica.

7. Desenvolvimento: Atividade prática e Avaliação: participar de uma simulação do jogo e depois sugerir uma temática para a construção de um jogo em sala de aula.

8. Objetivo: Apresentar as características de um RPG de mesa, pensando sua aplicabilidade em sala de aula e seus limites e potencialidades para a aprendizagem histórica no âmbito da Didática da História.

9. Diálogo:  A pandemia de Covid-19 apenas escancarou um problema que já vinha se delineando: a necessidade de aproximar a aprendizagem histórica do mundo digital e das diferentes tecnologias. Num contexto de rápida circulação de informações e fake-news, a preocupação do professor não pode mais ser a de apresentar novas informações a serem assimiladas pelos estudantes; mas capacitá-los a receber essas informações de forma crítica e de produzir conhecimento verdadeiro e ético. O presente minicurso dialoga com o Simpósio à medida em que toma o RPG como artefato cultural cada vez mais imerso no mundo digital, como se pode ver na popular série Stranger Things, onde os protagonistas são jogadores, e entre os influenciadores digitais. A abordagem deste artefato a partir da teoria da consciência histórica é uma forma de se conectar com as culturas jovem e digital tendo em vista o desenvolvimento do pensar histórico.

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